No passado dia 19 de Março tivemos o prazer de acolher, no nosso centro juvenil, D. Ximenes Belo, que veio celebrar a Eucaristia connosco.
Carlos Filipe Ximenes Belo é um bispo católico timorense a quem foi atribuído o Nobel da Paz em 1996, pela sua incansável dedicação a uma causa: uma solução justa e pacífica para o conflito vivido, naquela altura, em Timor-Leste.
Entre 1969 e 1981, repartiu o seu tempo entre Portugal e Roma, onde se tornou membro da congregação salesiana, e estudou para vir a ser ordenado padre, em 1980.
Em 1989, Ximenes Belo escreveu ao presidente de Portugal, Mário Soares, ao papa João Paulo II e ao secretário-geral das Nações Unidas, Javier Pérez de Cuellar, reclamando por um referendo sob as ideias da ONU sobre o futuro de Timor-Leste e pela ajuda internacional ao povo timorense que estava "a morrer como povo e como nação".
No entanto, quando a carta à ONU se tornou pública em Abril, Ximenes Belo tornou-se uma figura pouco querida pelas autoridades indonésias. Situação que piorou quando o bispo deu abrigo na sua própria casa a jovens que tinham escapado ao massacre de Santa Cruz, e denunciou os números das vítimas mortais.
A sua obra corajosa, em prol dos timorenses e em busca da paz e da reconciliação, foi internacionalmente reconhecida quando, em conjunto com José Ramos-Horta, lhe foi entregue o prémio tão afamado e merecido.
Tivemos muito prazer em tê-lo connosco a celebrar a Eucaristia, e esperamos que possa voltar, para nos ensinar muito mais acerca dos ideais que o movem.
Fiquem bem e com D. Bosco!
Carlos Filipe Ximenes Belo é um bispo católico timorense a quem foi atribuído o Nobel da Paz em 1996, pela sua incansável dedicação a uma causa: uma solução justa e pacífica para o conflito vivido, naquela altura, em Timor-Leste.
Entre 1969 e 1981, repartiu o seu tempo entre Portugal e Roma, onde se tornou membro da congregação salesiana, e estudou para vir a ser ordenado padre, em 1980.
Em 1989, Ximenes Belo escreveu ao presidente de Portugal, Mário Soares, ao papa João Paulo II e ao secretário-geral das Nações Unidas, Javier Pérez de Cuellar, reclamando por um referendo sob as ideias da ONU sobre o futuro de Timor-Leste e pela ajuda internacional ao povo timorense que estava "a morrer como povo e como nação".
No entanto, quando a carta à ONU se tornou pública em Abril, Ximenes Belo tornou-se uma figura pouco querida pelas autoridades indonésias. Situação que piorou quando o bispo deu abrigo na sua própria casa a jovens que tinham escapado ao massacre de Santa Cruz, e denunciou os números das vítimas mortais.
A sua obra corajosa, em prol dos timorenses e em busca da paz e da reconciliação, foi internacionalmente reconhecida quando, em conjunto com José Ramos-Horta, lhe foi entregue o prémio tão afamado e merecido.
Tivemos muito prazer em tê-lo connosco a celebrar a Eucaristia, e esperamos que possa voltar, para nos ensinar muito mais acerca dos ideais que o movem.
Fiquem bem e com D. Bosco!
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