sábado, 29 de novembro de 2014

Café-Concerto

Na sexta-feira, dia 28 de novembro, realizou-se o Café Concerto com o tema "Os quatro elementos", no nosso Centro Juvenil.

Segundo a Revista Progredir:
"Quando falamos da Natureza, inevitavelmente identificamos os quatro elementos como parte integrante da sua estrutura, não só do próprio planeta, mas também como reflexo dos vários planos de existência do Ser Humano: o elemento Terra representa a estrutura do corpo físico e respectivas sensações; o elemento Água está relacionado com a bioquímica, as emoções e os sentimentos; o elemento Fogo dirige-se à energia e intuição, ao plano espiritual; o elemento Ar reporta-se à mente: pensamentos, entendimento e conhecimento"


A banda Bosco, como sempre, abrilhantou todas as músicas que nos transmitiu.Aqui segue o cartaz:
FOGO
"I see fire" - Ed Sheeran
"Só é fogo se queimar" - Amor Electro
TERRA
"Earth song" - Michael Jackson
"Restolho" - Mafalda Veiga
AGUA
"Barco Negro" - Amália Rodrigues
"Aqui no Mar" - Pequena Sereia
AR
"Touch the sky" - Brave
"Asas Delta" - Clã



Assim, entre petiscos e muito boa música se sucedeu esta noite. Proximamente, contem com outro café concerto sempre na excelente companhia da Banda Bosco.


Fiquem bem, com D.Bosco e M.Mazzarello!

Magusto

No sábado, dia 8 de novembro celebramos o Magusto aqui no centro.
Após a catequese, os pais e os jovens estiveram a conviver no pavilhão, devido às condições atmosféricas.



Mas nem a chuva estragou a festa, entre jogos tradicionais, conversas, castanhas, bolos e muitas gargalhas, a alegria pairava no ar!


Esperamos que o próximo ano seja tão divertido como este.

Fiquem bem, com D.Bosco e M.Mazzarello!

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Este artigo foi escrito pelos pequenos jornalistas:
-Margarida Moreira - 7º ano
-Marta Mocho - 7ºano
-Iolanda Barbosa - 7ºano

Animando do mês de Novembro - Manuel Benge

A rubrica "animando do mês" tirou férias, mas já voltou.
Prepara-te, podes ser tu o próximo!



Nome: Manuel Benge
Aniversário: 31 de julho
Idade: 10 anos
Ano de catequese: 5ºano
Atividade: Teatro
Porque andas no Centro Juvenil? Porque é divertido.
Banda/Estilo de música favorito: Ariana Grande
Qual o último filme que viste? Dá a tua opinião."O Feiticeiro de Oz" é mágico.
Qual o último livro que leste? Dá a tua opinião. "O Diário de Dennis" e "O Pimentinho". Era fixe!!
Tens animais de estimação? Se sim, como se chamam? Um hamster chamado Ginger.
Qual a tua comida favorita? Wraps.
Qual a pessoa que mais admiras? Eu.
Alcunha: Manecas.

Fiquem bem, com D.Bosco e M.Mazzarello!

sábado, 22 de novembro de 2014

Animador do mês de Novembro - Bruno Pinho

Hoje trazemos uma novidade. Inspirada na rúbrica "animando do mês" a atividade de jornalismo traz agora o "animador do mês". Vale sempre a pena conhecer um pouco mais daqueles que passam tantas horas a preocupar-se com os jovens.
Para começar, fiquem com o Bruno, que no final deste ano vai receber o derradeiro lenço, encontrando-se assim no 3º ano deste percurso para se tornar animador.
Estudante de 2º ano de Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores , na FEUP, este jovem é mais um exemplo de como conciliar os estudos com uma participação ativa no nosso centro juvenil. Aos sábados, ocupa-se com o extenso grupo de catequese do 7º ano. Além disso, é treinador de futsal dos mais pequenos e parte integrante da equipa sénior de futsal. Para saberem mais continuem a ler!


Nome: Bruno Pinho
Data de nascimento: 13/out/1994
Profissão: Estudante
Ano de catequese:7ºano
Há quanto tempo frequentas o centro juvenil?  9 anos, desde 2005
Há quantos anos és animador? Este é o meu 3º ano
Andaste cá no externato? Sim
O que mais gostas neste grupo? Da alegria e de conviver com os jovens
E o que menos gostas? As poucas horas de descanso
O que te motiva a pertenceres ao centro juvenil? Os jovens
És sempre ADS (alegre, dinâmico e serviçal)? Tento sempre ser
O que significa, para ti, ser animador? Entregar-me aos jovens e ao grupo com todo o meu coração, tal como D.Bosco fazia.
Como são os jovens de hoje em dia? São fixes!!
Achas que é mais fácil ser jovem agora, ou no passado a juventude era mais simples? No passado.
Um livro: "Astérix"
Um filme: "Regresso ao futuro"
Uma banda/música: Radiohead
Uma cor: Azul e branco
Um valor: Honestidade
Uma comida: Qualquer coisa feita pela minha mãe
Um sentido: Visão
Uma palavra: Força
Um animal: Dragão
Uma cidade: Porto
Uma pessoa: O meu irmão
Um desporto: Futebol
Um hobby: Música

Para acabar, deixa um conselho aos jovens.
- Comam com o garfo ao contrário e mantenham-se jovens!
Fiquem bem, com D.Bosco e M.Mazzarello!

domingo, 9 de novembro de 2014

Rádio Bosco: O que esperas CJS para este ano?

Olá pessoal!

A Rádio Bosco já entrou em ação e lançou a sua primeira emissão na qual foi tentar descobrir quais são as expectativas dos jovens, animadores, irmãs do nosso Centro Juvenil para este ano!




Fiquem bem, com D. Bosco e M. Mazzarello!

sábado, 8 de novembro de 2014

Jovens querem "dar vida ao sonho"



Nos dias 25 e 26 de outubro, decorreu em Mogofores o encontro nacional de jovens, sob o tema “Dar vida ao sonho” e, como sempre, Arcozelo marcou presença.

Cerca de 25 jovens provenientes de várias pontos do país tentaram, durante estes dois dias, reconhecer a missão que lhes era confiada a acolher e desenvolver com alegria.

O sábado começou bem animado, ao final da manhã, com tempo para refletir acerca da fé e da forma como ela é vivida junto dos outros.

Durante a tarde, todos os participantes puderam pensar um pouco acerca de si próprios: quem sou eu? Que desafios lança Jesus para a minha vida? Além desta relação com consigo mesmos, também as relações com os outros foram postas à prova. A parábola do bom pastor serviu como mote para uma reflexão sobre a vida em abundância e o espelho da existência dela no mundo ou não.

 O final da tarde deste primeiro dia foi marcado pela participação em quatro ateliês de missão que davam a receita para a construção de um mundo melhor: serviço na caridade, comunidade, testemunho e liturgia e oração.

À noite, os jovens puderam fazer uma pequena caminhada na qual viveram o sonho de Jacob em Betel, e estabeleceram uma relação com os seus próprios sonhos. A caminhada terminou no Santuário de Maria Auxiliadora, com uma adoração.

No domingo, dia 26, o início da manhã ficou reservada para o tema “O meu sonho”. Todos os jovens pensaram acerca dos seus sonhos, da sua importância, e das razões para as quais, por vezes, esses sonhos ficam adiadas ou não chegam a ser concretizados.

Este encontro, uma vez que se realizou no fim-de-semana reservado para a tradicional peregrinação da Família Salesiana ao Santuário de Maria Auxiliadora, proporcionou aos jovens do MJS a oportunidade de marcarem uma presença forte junto da FS.

Desde sempre que os encontros dos jovens do MJS nos deixam uma marca espiritual, e este ano não foi exceção. Levou-nos a refletir sobre nós próprios, sobre as relações com os outros e a nossa missão no mundo. Foi uma experiência fantástica e muito enriquecedora. Posso considerar que foi um dos melhor encontros em que participei! - Sara Granja, 11º

Todos os jovens saíram, assim, deste encontro, com o coração mais cheio e com mais dicas que os ajudarão a viver o sonho que Deus tem para cada um deles.

Fiquem bem, com D. Bosco e M. Mazzarello!








domingo, 2 de novembro de 2014

Entrevista ao missionário Francisco Machado

No dia 18 de outubro tivemos a honra de receber no nosso centro juvenil um missionário comboniano chamado Francisco Machado. Foi uma boa tarde diferente, com uma lição de vida e sobretudo com um caminho de fé. No final, a equipa de jornalismo entregou-lhe umas perguntas às quais ele prontamente respondeu. ´

Equipa Jornalismo: Onde esteve em missão?
Padre Francisco Machado: Quando completei os meus trinta anos de vida, depois dos meus estudos teológicos em Londres, Inglaterra e de uma breve experiência de trabalho em Lisboa, fui enviado para o Gana pelos Missionários Combonianos, família a que pertenço.

EJ: Quanto tempo esteve?
PFM: Sem qualquer margem de dúvida, hoje sinto no meu coração que foi uma das mais belas e maravilhosas experiências que um jovem pode sonhar e pela qual pode lutar. No Gana encontrei os povos Ewe, Akan e Fanti que me acolheram e com os quais partilhei 12 anos da minha juventude e talvez os momentos mais significativos e importantes de toda a minha vida.

EJ: O que fazia lá?
PFM: Estes povos que eu não conhecia mas que aprendi a amar e de quem faço parte como elemento integrante das suas famílias, ensinaram-me a ver, a abraçar e a viver a vida de uma forma diferente. Ensinaram-me a abrir o meu coração a acolher o outro e a ver a beleza e a verdade na diferença. Eu tinha plena consciência de que o missionário não é importante pelo que faz, mas sim pelo testemunho do amor de Jesus que é capaz de dar com a sua vida. Assim, a minha vida de Missionário não foi um dar e fazer tudo pelos outros, mas antes de tudo um compromisso exigente e criativo em aprender a abrir os meus olhos, os meus ouvidos e essencialmente o meu coração a fim de aprender a verdadeira ciência e o verdadeiro segredo da vida que se baseiam na abertura, no respeito, na descoberta e na partilha.

EJ: O que o levou a ser missionário?
PFM: O que me levou a fazer da minha vida uma aposta toral pelas missões foi o sentir o amor total de Jesus Cristo por mim e por toda a humanidade. A vocação missionária parece apresentar-se como um ideal muito longínquo e estranho aos ideais de vida dos jovens de hoje. No entanto, há muitos jovens que, abrindo-se à luz e beleza da Palavra de Deus, se deixam iluminar por Jesus Cristo e confortar pelo Seu amor e, assim, são capazes de abrir os seus olhos a horizontes mais abertos e atrativos, como a vida missionária que nos impele ao serviço dos mais pobres e abandonados. Estes jovens conseguem ver o ideal da vida missionária como um desafio bem concreto e digno a sair do seu egoísmo cego e mesquinho e a apostar numa vida de entrega total. Para muitos jovens uma dedicação total à missão é um verdadeiro caminho de felicidade e de realização pessoal. Isto não só porque consiste numa resposta pessoal e livre a um apelo que também é pessoal e livre do Deus da Vida e do Amor a partilhar a experiência maravilhosa, profunda dos valores propostos por Jesus Cristo. Ao mesmo tempo é uma maneira clara, exigente e válida de abrir o coração ao nosso mundo que procura ansiosamente novos caminhos de vida baseados na responsabilidade e na partilha. Por isto mesmo podemos afirmar com toda a convicção que vida missionário é um testemunho vivo dos valores da paz, justiça e integridade da Criação.

EJ: Concorda com a afirmação que um missionário recebe mais do que aquilo que dá? Porquê?
PFM: Sim, certamente que concordo. Não há qualquer dúvida de que o missionário só pode partilhar o que recebe de Deus pelos outros. O missionário primeiro acolhe a interpelação o convite de Jesus a deixar tudo e segui-lo. Depois deixa-se cativar pelo carinho e amor de Deus para com ele e para com a humanidade. E só depois de ver e experimentar como Deus é bom é que poderá partilhar a sua alegria de ser discípulo de Jesus com os outros, principalmente com aqueles que procuram um verdadeiro sentido para as suas vidas. 

EJ: Que experiência o marcou mais?
PFM: O que tem marcado decisivamente a minha vida missionária é a maravilha da procura do verdadeiro rosto de Deus e a alegria da resposta ao seu amor incondicional e gratuito por mim. Jesus tem-me dado uma verdadeira razão de viver que ilumina e da sentido ao meu viver e ao meu procurar ser feliz. É belo tomar consciência de que é Deus quem convida a deixar tudo e quem prepara as pessoas para se dedicarem ao Seu serviço numa dedicação humilde e sincera ao Seu Povo e a todos os seres humanos. É verdadeiramente estupendo ser colocado ao lado de pessoas que se disponibilizam a escutar a voz de Deus e a deixarem-se guiar por ela; este é um verdadeiro caminho de docilidade ao Espírito de Deus que se serve de pessoas frágeis para chamar e guiar pessoas para o Seu Serviço. O grande Mestre de toda a nossa vida é o Espírito Santo de Deus. É este mesmo Espírito que ajuda cada um de nós a reconhecer que nós não somos senhores da vida, não podemos nem devemos controlar tudo, como é a nossa tendência natural, mas sim, devemos aprender a ser apenas seus servidores – cultivar o respeito, trabalhar pela harmonia e abrir novos caminho à sua expressão cada vez mais livre e natural.

EJ: Que dificuldades encontrou?
PFM: Uma das maiores dificuldades e exigências na minha vida de missionário é o ter a docilidade e a disponibilidade para me adaptar à caminhada de cada pessoa na sua busca da vontade de Deus e na capacidade de responder com generosidade e confiança. Fui formador dos jovens seminaristas vários anos. Ser formador é aceitar e comprometer-se no desafio de fazer caminho comum. Caminhar com um ou vários jovens que sentem o apelo de Deus a estar com Ele e a deixarem-se transformar pela sua graça. Ou seja, acolhem o apelo de Deus a deixarem tudo e a colocarem-se na escola do Seu Espírito. Esta é uma tarefa muito especial. É como que o amigo que observa, escuta e acompanha, facilitando nos jovens o encontro de duas realidades: A dimensão da escuta “Falai, Senhor que o vosso servo escuta” e a dimensão da procura e da predisposição para acolher e realizar o Projecto de Vida, que Deus tem para cada um de nós: “Senhor que queres que eu faça.” O formador ajuda a descobrir e a reconhecer os sinais da presença de Deus. Um Deus que oferece um projeto tão exigente, como maravilhoso e fascinante: “Vai, vende tudo o que tens, dá aos pobres teus bens e, depois, segue-me.” É uma proposta com caminhos de vida bem definidos e concretos. Esta proposta de Jesus exige também uma opção consciente e livre que seja assumida com confiança, responsabilidade e alegria. Fazer caminho com jovens que não têm medo de entrar e arriscar neste processo de discernimento é o maior presente que uma pessoa pode receber da comunidade onde vive e do próprio Deus.

EJ: De que forma tentou superá-la?
PFM: Poderia concluir dizendo que sinto que a minha missão como formador só tem sentido se for vista no campo da amizade. Ser uma presença amiga que compreende, acolhe, ilumina, conforta e encoraja cada um dos jovens na sua procura e na sua resposta pessoal e livre ao Deus da vida e do amor. Só esta atitude atenta e disponível permite a cada jovem descobrir e cultivar a confiança suficiente que lhe facilitem abrir-se a caminhos sempre novos e ousados, dar asas à sua realização serena e motivadora dos seus sonhos. 

Fiquem bem, com D.Bosco e M.Mazzarello!