Aqui estou eu fechada
À janela do meu quarto,
A ouvir pássaros a cantar
A ver a vida passar.
E quando dou por ela
Esta vida à janela,
É como um desenho inacabado
É uma tela com uns traços pintados.
Não! Então não quero sair desta tela,
Esta tela com cores quentes
Esta tela de descrentes.
Sim, é isso que sou!
Uma descrente,
Que tem medo do futuro...
Uma fraca!
Uma luz perdida no escuro.
E agora os pássaros param de cantar...
A luz deixa de brilhar...
E eu à janela,
No quarto fechada,
Acordo. A vida...
Patrícia Afonso (Areosa)
1 comentário:
Que bonito! Mas quem terá sido esta alma tão profunda e inspiradora que escreveu esta divindade? Humm... Pois claro fui eu! =D (Aplausos)! Obrigada, obrigada =D Adoro-vos a todos! x)
Não deixem de ler estes fantasticos poemas! =) Beijo grande e continuem assim !
Patrícia (Areosa!)
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