Nós
Por vezes, quando a solidão se instalaE em nada cremos,
Eis que no horizonte ao longe vemos
A luminosa presença que a abala
Foge, corre com o vento!
Que te escondam os telhados
Enquanto o tempo, lento,
Nos faz sentir desejados
E escondida permaneces, por todos odiada,
Vislumbrando felicidades alheias.
Oh, solidão por nós afastada,
Há quanto tempo por companhia anseias?
Escutas silenciosamente
Quando sussurramos meu
Querendo dizer teu
Um do outro, eternamente
Trocamos o meu pelo teu
E criamos um nosso…
Completo.
Quente.
Inês Cardoso
4 comentários:
esta mesmo bonito o poema!
Está mesmo Sofia! =) Parabéns Inês!
Só espero não ter escolhido uma imagem desadequada...lol
Obrigada!
:$
E a imagem está óptima, Ricky!!!
N teria escolhido melhor!
:D
Bonito, Inês! Por detrás desse outro há um OUTRO que não desilude jamais, ninguém e que está no teu respiro e na na medula de ti. Que te conhece mesmo antes de teres nascido e que é o que não falta quando todos faltam. Vai-lhe falando, ok? Parabéns!
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