quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Santidade Juvenil Salesiana


Paola Adamo (1963-1978)

Filha de Cláudio e Lúcia, arquitectos. O pai foi o projectista da igreja de S. João Bosco de Tarento, onde vive a família Adamo, e é nesta obra salesiana que se desenrola a vida de Paula.

O pai e a mãe são cooperadores salesianos e catequistas, e foram eles que prepararam a sua maravilhosa menina para o encontro com Jesus. Desde a mais tenra idade Paula demonstrou uma grande sensibilidade e inteligência. Aos 9 anos deu início a um diário íntimo em que escreveu uma frase que nos permite entrever o seu panorama interior: Se crês em Deus, tens o mundo na mão. Há quem ponha em dúvida que alguém possa ser santo nessa idade. Nós, pelo contrário, pensamos que as grandes decisões começam a tomar-se a sério no alvorecer da vida. Era também assim que pensava Dom Bosco e é precisamente aqui que se manifesta a eficácia do sistema preventivo. Os que conheceram Paula sentiam-se seduzidos pela sua espontaneidade, o seu amor à vida e às coisas belas. Estamos diante de uma jovem extraordinariamente normal com as suas alegrias e tristezas, com os seus sonhos e desilusões. É um modelo que fascina pela santidade vivida no quotidiano: casa, igreja, escola, amigos. Os ambientes em que passava o dia eram iluminados pela sua presença, tornando-se para ela lugares de crescimento humano e espiritual, onde se sentia amada e aprendeu a amar; onde fez opções corajosas, colocando Jesus no centro da sua existência, onde compreendeu que a vida é graça e deve ser vivida como graça. Era uma fonte de ternura para seus pais, adorava tocar viola e cantar para eles. Queria bem às suas amigas, mesmo àquelas que a tomavam de ponta. Morreu aos 15 anos, ceifada por uma hepatite viral. Não necessitou de muito tempo para compreender o que diz o salmista: Ensina-nos a contar os nossos dias e chegaremos à sabedoria do coração. No seu quarto havia uma biografia de Dom Bosco, de que lia algumas páginas à noite.

Mas quem é Paula, afinal? Uma jovem do nosso tempo, com a santidade do nosso tempo, feita de deveres para com Deus e o próximo, de doação serena mas consciente, de amor aos pais. Não fez milagres nem acções heróicas, mas cumpriu com o seu dever de forma exemplar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Então não há ninguém a comentar este artigo tão bonito? Mas tenho a certeza que há por aí alguém com o mesmo desejo de viver hoje ao jeito dos amigos de D. Bosco. Se assim não fosse... o Centro Juvenil já não teria adeptos e vocês são a prova de que há e muitos! D. Bosco conta convosco para anunciar Jesus aos jovens de hoje!