segunda-feira, 23 de julho de 2012

Acampamento Nacional MJS 2012



Olá pessoal!

De 16 a 20 de julho realizou-se mais um Acampamento Nacional do MJS em Pedrógão - Leiria. No total, estiveram presentes 294 jovens, sendo que cerca de 50 eram do Centro Juvenil de Arcozelo.

Ao longo dos 5 dias, pré-adolescentes, adolescentes e jovens puderam "criar laços" Aqui vão alguns testemunhos dos jovens participantes de Arcozelo:

"Adorei o acampamento, pois criei laços! E cativar para mim não foi muito complicado!" Filipa Amorim, 7º ano – Adolescentes

"Gostei muito do acampamento e do tema "criar laços". Aprendi muito e espero usar tudo o que aprendi no acampamento, na minha vida." Beatriz Mello, 8º ano – Adolescentes

"Adorei o acampamento! Foi o 1º ano que fui! Criei Laços com muitas pessoas! Espero poder ir no próximo ano." Carolina Moutinho, 5º ano – Pré-Adolescentes

"Na minha opinião, o acampamento deste ano correu muito bem, não só pelo jogos e reflexões que fizemos, mas também pelo tema que foi bastante apelativo e que me ajudou a ser uma pessoa menos preconceituosa e desejosa por criar laços com os que me rodeiam, assim como cativar os outros e deixar que me cativem." André Pereira, 10º ano – Jovens

"Foi o meu primeiro acampamento, e adorei! Também gostei de «criar laços»! Que venha o próximo!" Inês Santos. 5º ano – Pré-adolescentes

"O acampamento muito bom, "criar laços" foi ótimo, para o proximo ano estou la outra vez. Fica a mensagem: «És eternamente responsável por aquilo que cativas»." Sara Granja, 8º ano – Adolescentes


"Gostei muito do acampamento. Aprendi o que é criar laços! E espero que para o ano possa ir outra vez!" Guilherme Fernandes, 5º ano – Pré-Adolescentes


"Constrói o teu próprio laço!" Frase do grupo MM09 do campo dos Adolescentes

"O acampamento correu mesmo muito bem! O tema era muito enriquecedor, pois trabalhamos o valor da amizade, baseado no livro do Principezinho. Espero que esta experiencia tenha contribuido para um desenvolvimento na valorização das relações com os outros." Liliana, Animadora

Vejam algumas fotos na nossa página do Facebook!

Fiquem bem, com D. Bosco e M. Mazzarello!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mensagem do Reitor-Mor aos Jovens do MJS - Parte II



Olá pessoal!

Como o prometido é devido, cá vai a segunda parte da mensagem do Reitor-Mor aos jovens!

"O meu sonho… o vosso sonho... o sonho de Deus"


O sonho dos nove anos foi o evento que marcou a minha vida, que me deu, com o passar do tempo, a inspiração para orientar-me na escolha do campo onde trabalhar, a capacidade de imaginar um sistema pedagógico vitorioso para conquistar o coração de vocês, a paciência temerária de lutar para mudar o mundo, o seu mundo.
Com a ajuda do Senhor, eu também convido vocês, que são a "esperança encarnada", a encontrarem, entre as muitas insinuações ilusórias que lhes são sugeridas, o sonho que os torna pessoas criativas, sonho que reaviva a vontade adormecida, que move as energias secretas, que dá a força de enfrentar e superar as inevitáveis dificuldades do crescimento e a firmeza invencível de sustentar a espera da realização sem pretender de imediato aquilo que se sonha.

Com a ajuda do Senhor, eu também convido vocês, que são a "esperança encarnada", a encontrarem, entre as muitas insinuações ilusórias que lhes são sugeridas, o sonho que os torna pessoas criativas, sonho que reaviva a vontade adormecida, que move as energias secretas, que dá a força de enfrentar e superar as inevitáveis dificuldades do crescimento e a firmeza invencível de sustentar a espera da realização sem pretender de imediato aquilo que se sonha.

Sonhar com o coração voltado para Deus e com os pés na terra não é evasão, mas significa abrir a própria vida a algo novo, que ainda não se conhece plenamente, mas que, em todo caso, se sente como significativo. Significa projetar-se para alguma coisa que ainda não se possui, mas em que se reconhece; significa descobrir com inteligência a presença de "um Deus que os acompanha" no fluir dos dias. Nenhum projeto, do mais modesto ao mais prestigioso, que encha a existência de sentido, pode ser realidade sem ser antes nutrido de um sonho. Para fazer escolhas corajosas no interior de uma sociedade líquida, sem alma e pobre de valores, é indispensável reencontrar a força de ter amplas visões que desenraizem o homem da sua mediocridade e o façam caminhar para novos céus e nova terra.


Ao completar 58 anos de idade, escrevi a pedido do Papa Pio IX, a história dos primeiros quarenta anos da minha vida, dando-lhe o título de "Memórias do Oratório de São Francisco de Sales". Não o fiz certamente por desejo de imortalidade ou por vontade de grandeza. Somos eternos porque estamos no coração de Deus, amados e salvos pelo seu Filho Jesus. Foi um gesto de amor que eu fiz, um testamento espiritual para ajudá-los no presente e no futuro. Convido-vos a ler essa "vivência", não tanto pela curiosidade histórica do meu passado, quanto para que, entre as linhas marcadas de sangue e suor, descubram que a finalidade de tudo é realizar a vida plenamente. Compreenderão então que, aqueles que têm responsabilidades educativas devem necessariamente entender a própria vida como serviço de amor, devem ler o seu tempo como oportunidade de acolhida, devem adquirir conhecimento não para humilhar ou manipular, mas para "plasmar" o coração, a fim de o orientar para Cristo. Educar revela-nos como enamorados de Deus e do homem, por ser um exercício prático de caridade.


Por isso, como Salesianos, educamos com o magistério da escuta e do respeito, mais do que com o chicote e a pregação; com o silêncio sofrido que revela amor e expectativa, mais do que com a dura censura; com a autoridade que brota da nossa vida coerente e irrepreensível, mais do que com o poder que deriva de uma função ou de uma lei. Educamos, sobretudo, com o amor. Quando se eclipsa o nosso amor gratuito, reflexo da misericórdia de Jesus, os jovens morrem de frio porque suportam menos a noite dos afetos do que o desvio da razão. 


Enquanto abraço todos vocês com afeto, gostaria de revelar-lhes o maior segredo do meu coração. Sempre acreditei que a minha missão devia ter um caráter especial: salvar os jovens através dos jovens. Sempre desejei que o meu amor por vocês fosse uma missão compartilhada e que vocês mesmos fossem apóstolos dos jovens. Há quem possa querer alguma coisa ou algum ideal à força, mas se não encontrar a modalidade adequada, sua capacidade de perseverar vacila, porque o que não convence não pode ser meta estável de uma vida. Como nos tempos de Isaac, devemos cavar novos poços, dar vida a uma cultura nova, a novos modos de viver juntos. Conto com vocês, aposto de novo a minha vida em suas capacidades de se reerguerem, de readquirirem confiança na vida, nas intuições para se programarem um futuro de solidariedade e de paz.


Ao formar o meu grupo de Salesianos dirigi tudo aos jovens e foi uma revelação vitoriosa. Somente vocês, jovens, têm a potencialidade de transformar os vossos conhecimentos em sabedoria, e de inserir essa sabedoria na vida. Não se dobrem sobre si mesmos, viajantes cansados e resignados, mas interpretem a própria condição humana como "aventura divina", envolvendo-se e integrando-se com todos os filhos de Deus espalhados pelo mundo, na esplêndida História da salvação.