quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Moral da História - Outubro

Um Rei para as Rãs


As rãs viviam muito sossegadas, e em boa harmonia, à beira do lago. Mas, cansaram-se desta vida tranquila e começaram a pensar que deviam ter um rei. Dirigiram o seu pedido ao rei Júpiter que, para as rãs, é o rei dos reis. Este, não estando muito convencido desta necessidade, mandou-lhes, como rei, um grande tronco que colocou no meio do lago. O tronco pareceu-lhes um gigante tão grande e poderoso que elas não tiveram coragem para se aproximar. Ficaram, durante algum tempo respeitosamente à distância. Mas, um dia, uma rã mais afoita foi-se aproximando, depois foi outra… e outra e, com surpresa, constataram que o rei não se movia.

As rãs, desoladas, foram de novo junto de Júpiter. Pediram um rei, mas por favor, queriam um rei que se mexesse, que mandasse nelas. Júpiter enviou-lhe um grou. E este rei não parava de se mexer… Passava o tempo a tentar apanhá-las para depois as matar e comer.

Aterrorizadas com o novo rei, as rãs foram queixar-se a Júpiter. Então este disse-lhes:
- Vocês estavam muito bem sozinhas, mas não gostaram. Eu mandei-vos um rei que não vos incomodava e também não serviu. Agora contentem-se com este, antes que venha outro pior.

D. Bosco aconselha:

“Se estás bem, pensa antes de quereres mudar”

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