segunda-feira, 9 de março de 2009

O Vento e o Sol


O Vento e o Sol passeavam e conversavam por entre as nuvens, quando avistaram um homem que caminhava em baixo, na terra, muito vestido. Levava casaco, sobretudo, cachecol…
Foi então que o Vento, que por vezes é muito mauzinho, disse para o amigo:
- Queres ver eu a pregar uma partida àquele sujeito?
- Como?
- Vou obrigá-lo a tirar o sobretudo.
E começou a soprar. Quando o homem sentiu o ventinho fresco, tratou de abotoar o casaco.
Mas o Vento, com um risinho malandro, continuou:
- Estás a ver como um soprozinho de nada já fez efeito? Agora é que vai ser vou despi-lo num instante.
E começou a soprar cada vez com mais força. O homem deu um nó no cachecol, apertou melhor o sobretudo, baixou a cabeça e continuou a caminhar, apesar de ser com dificuldade.
Foi então que o vento, já furioso, soprou com rajadas pondo as folhas, as árvores e a areia a voar e provocando uma grande confusão à sua volta. Quando se apercebeu que também iria ser apanhado no vendaval, o homem procurou um abrigo onde se deitou, enrolando-se muito bem no seu sobretudo, à espera que o vento amainasse.
Entretanto, o Sol divertia-se imenso ao ver como o Vento se esforçava, em vão, para conseguir manifestar a sua maldade.
- À força não consegues nada – disse ele ao Vento. – Queres ver como se faz?
E o Sol começou a brilhar no céu, muito quentinho e bom! O homem saiu do abrigo e retomou o seu caminho. O Sol continuou a mandar os seus raios cada vez mais quentes e brilhantes e o homem tirou o cachecol.
Depois, sentindo mais calor, tirou o sobretudo.
Mais abaixo, quando o Sol lhe bateu nas costas, tirou também a camisola.
- Como vês – disse o Sol, divertido para o Vento – é muito fácil!

D.Bosco aconselha:

“Com calma e bondade consegue-se mais e melhor do que com violência.”

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