quarta-feira, 12 de maio de 2010

Moral da História - Maio


Era uma vez um pobre lenhador que regressava a casa depois de um duro dia de trabalho. O lenhador, de nome Kai, ia a atravessar uma ponte sobre um rio, quando o seu machado lhe caiu à água. O Kai ficou muito zangado e triste, porque era o único machado que tinha e precisava dele para trabalhar e sobreviver.
"Como é que vou ganhar o meu sustento sem ter um machado?" – perguntou o Kai. – "Vai ficar sem trabalho e morrer à fome…"

Nesse momento apareceu uma bela ninfa sobre as águas do rio. Ela tinha longos cabelos loiros e envergava um vestido verde. Tinha umas pequenas asas nas suas costas.
"Tem calma." – pediu ela ao Kai. – "Não te preocupes. Eu sou a protectora deste lago e vou trazer o teu machado."

A ninfa mergulhou nas águas do rio, que era profundo e o Kai ficou à espera que ela voltasse à superfície, ainda preocupado com o seu futuro. Passado um minuto, a ninfa voltou à superfície com um machado de ouro nas suas mãos.
"É este o teu machado?" – perguntou a ninfa.
"Não." – respondeu o Kai. – "Esse não é o meu machado."

A ninfa voltou a mergulhar nas águas do rio e passado algum tempo, reapareceu segurando desta vez um machado de prata.
"É este o teu machado?" – perguntou novamente a ninfa.
"Não." – respondeu o Kai. – "Esse não é o meu machado. O meu machado não é de ouro nem de prata."

Novamente e pela terceira vez, a ninfa mergulhou no lago e o Kai estava a ficar preocupado porque o seu machado não aparecia. Passado alguns minutos, a ninfa voltou à superfície do lago, segurando desta vez um machado de ferro.
"Então e este?" – perguntou a ninfa. – "É o teu machado?"
"É sim." – disse o Kai sorrindo à ninfa e pegando no machado. – "Muito obrigado. Muito obrigado."

"Eu protejo este lago há muito tempo, mas nunca vi ninguém tão honrado e sincero como tu, por isso ofereço-te também o machado de ouro e o machado de prata. Preferiste a pobreza à mentira e mereces uma recompensa. Sê feliz."

A ninfa desapareceu e o Kai levou os três machados. Vendeu o machado de ouro e ganhou muito dinheiro, mas continuou sempre a ser lenhador durante o resto da sua vida.

D. Bosco aconselha:

“Sê sempre sincero, pois ganharás com isso…”

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