terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Lema do Reitor-Mor - Parte III



Olá pessoal!

Aqui vai a terceira parte do lema do Reitor-mor!

2. Centro e síntese da espiritualidade salesiana: a caridade pastoral

Vimos anteriormente que “tipo” de pessoa espiritual era Dom Bosco: profundamente homem e totalmente aberto a Deus; harmonizando estas duas dimensões, viveu um projeto de vida assumido com decisão: o serviço aos jovens. Realça-o o padre Rua: «Não deu passo, não pronunciou palavra, nada empreendeu que não tivesse em mira a salvação da juventude».  Examinando o seu projeto para os jovens, vê-se que tem um “coração”, um elemento que lhe dá sentido, originalidade: «Realmente nada o preocupou senão as almas». 
Há, portanto, uma explicação posterior e concreta da unidade da sua vida: com a sua entrega aos jovens, Dom Bosco queria comunicar-lhes a experiência de Deus. Ele não tinha só generosidade ou filantropia, mas caridade pastoral. Esta é chamada «centro e síntese» do espírito salesiano. 
Centro e síntese é uma afirmação acertada e empenhativa. É mais fácil enumerar vários traços, mesmo fundamentais, da nossa espiritualidade, sem se aplicar a estabelecer entre eles uma relação ou uma jerarquia, do que selecionar um como principal. Neste caso é necessário entrar na alma de Dom Bosco ou do salesiano e descobrir aquilo que explica o seu estilo.
 Para compreender o que está incluído na caridade pastoral demos três passos: reflitamos primeiro sobre a caridade, depois sobre a especificação pastoral, e por fim sobre a cararterização salesiana da caridade pastoral.

2.1. Caridade 

Uma expressão de S. Francisco de Sales diz: «A pessoa é a perfeição do universo; o amor é a perfeição da pessoa; a caridade é a perfeição do amor».  Trata-se de uma visão universal que coloca em escala ascendente quatro modos de existir: o ser, o ser pessoa, o amor como forma superior a qualquer outra forma da pessoa, a caridade como expressão máxima do amor.
O amor representa o ponto máximo de chegada do amadurecimento de qualquer pessoa, cristã ou não. O compromisso educativo propõe-se levar a pessoa a ser capaz de se doar, a um amor de benevolência.
Os psicólogos, e não só Jesus Cristo, dizem que a personalidade completa e feliz é capaz de generosidade e desinteresse e chega a viver um amor que não seja apenas concupiscência, isto é, pela própria satisfação de ser amado. Diversas formas de neurose ou de perturbação da personalidade derivam de estar centrado sobre si e as respetivas terapias tendem todas a abrir e a descentrar em direção aos outros.
A caridade é, pois, a proposta principal de toda a espiritualidade: é não só o primeiro e principal mandamento e, portanto, o programa principal do caminho espiritual,  mas também a fonte de energia para progredir. Há sobre ela uma abundante reflexão sobretudo em S. Paulo (2 Cor 12, 13-14) e em S. João (1 Jo 4,7-21). Tomemos só alguns núcleos. 
O inflamar-se da caridade em nós é um mistério e uma graça; não provém da iniciativa humana, mas é participação na vida divina e efeito da presença do Espírito. Não poderíamos amar a Deus, se Ele não nos tivesse amado primeiro, fazendo-no-lo sentir e dando-nos o gosto e a inteligência para lhe corresponder. Nem poderíamos amar o próximo nem ver nele a imagem de Deus, se não tivéssemos a experiência pessoal do amor de Deus.
«O amor que Deus tem por nós difundiu-se nos nossos corações mediante o Espírito Santo que nos foi dado» (Rom 5,5). Por outro lado, também o amor humano não tem explicação racional, e por isso se diz que é cego. Ninguém consegue determinar com exatidão porque é que uma pessoa se apaixona por outra. 
Pela sua natureza de ser participação na vida divina e comunhão misteriosa com Deus, a caridade cria em nós a capacidade de descobrir e de perceber Deus: a religião sem a caridade afasta de Deus. O amor autêntico, mesmo só humano, leva os que andam afastados em direção à fé, ao ambiente religioso. A parábola do bom samaritano realça a relação religião-caridade com vantagem para esta última.
S. João reassumirá isto na sua primeira carta, escrevendo: «Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus. Aquele que não ama não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor» (1 Jo 4,7-8). Em S. João o verbo conhecer significa fazer experiência, mais do que ter noções exatas: quem ama faz experiência de Deus.
Visto que a caridade é o dom que nos permite conhecer Deus por experiência, ela habilita-nos também a gozá-l’O na visão definitiva: «Agora, vemos como num espelho, de maneira confusa; depois, veremos face a face. Agora, conheço de modo imperfeito; depois, conhecerei como sou conhecido»(1 Cor 13,12) .
Por isso a caridade não é só uma virtude particular, mas a forma e a substância de todas as virtudes e daquilo que constitui e constrói a pessoa: «Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos… e tenha o dom da profecia… e distribua todos os meus bens aos pobres… e tenha tão grande fé que transporte montanhas, se não tiver amor, de nada me aproveita» (1 Cor 13,1-3).
Por isso a caridade e os seus frutos são realidades que perduram, resistem ao tempo: «O amor jamais passará. As profecias terão o seu fim, o dom das línguas terminará e a ciência vai ser inútil… Quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá» (1 Cor 13,8-10). Isto aplica-se não só à vida, mas à nossa história. O que se edifica no amor permanece e constrói a nossa pessoa, a nossa comunidade, a nossa sociedade; enqunto que o que se funda e se constrói no ódio e no egoísmo desaparece. 
Por isso a caridade é o maior e a raiz de todos os carismas, através do qual se constrói e atua a Igreja. Precisamente depois de ter explicado a finalidade e o emprego dos diversos carismas, S. Paulo introduz o discurso da caridade com estas palavras: «Aspirai, porém, aos melhores dons. Aliás, vou mostrar-vos um caminho que ultrapassa todos os outros» (1 Cor 12,31).
É o carisma principal, mesmo quando se exprime em gestos quotidianos e nada tem de exraordinário e vistoso: «A caridade é paciente, a caridade  é prestável, não é invejosa, não é arrogante nem orgulhosa, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta» (1 Cor 13,4-7) .
Para Dom Bosco e Madre Mazzarello, como para todos os santos, a caridade é central. É a insistência principal da sua vida. Convém sabê-lo e dizê-lo. Com efeito, a cada passo algum membro da Família Salesiana faz experiência disso, descobre a importância da caridade num movimento eclesial, depois de ter vivido muitos anos na espiritualidade do nosso carisma salesiano. Parece que antes não ouviu falar disso com eficácia nem pôde vivê-lo com intensidade.
No sonho dos diamantes – que é uma parábola do espírito salesiano – a caridade é colocada na parte anterior e mesmo sobre o coração do personagem: «Três daqueles diamantes estavam no peito … naquele que se encontrava sobre o coração estava escrito: caridade».  Neste sonho o que é colocado na parte anterior do personagem é a parte fundamental do nosso espírito.
Além disso, a caridade é recomendada pelos nossos fundadores de múltiplas formas: como base da vida de comunidade, princípio pedagógico, fonte da piedade, condição do equilíbrio e da felicidade pesssoal, prática de virtudes específicas, como a amizade, a boa educação, a renúncia aos próprios interesses.
Aprender a amar, é a finalidade da vida consagrada, que não é senão “um caminho que começa no amor e conduz ao amor” .  O conjunto de práticas e disciplinas, de normas e de ensinamentos espirituais querem só uma coisa: tornar-nos capazes de acolher os outros e colocar-nos ao seu serviço com generosidade.

2.2. Caridade pastoral

A caridade pastoral tem muitas manifestações: o amor materno, o amor  conjugal, a beneficência, a compaixão, a misericórdia, o amor aos inimigos, o perdão. Na história da santidade tais manifestações cobrem todos os âmbitos da vida humana. Nós, Salesianos (SDB), e Filhas de Maria Auxiliadora (FMA), como em geral todos os grupos da Família Salesiana, falamos de uma caridade pastoral.
Esta expressão aparece muitas vezes nas Constituições ou estatutos dos vários grupos, documentos e discursos. O que significa caridade pastoral di-lo bem o Concílio Vaticano II quando, referindo-se àqueles que cuidam da educação para a fé, afirma: «É-lhes dada a graça sacramental, para que com a oração, o sacrifício e a pregação … exerçam um perfeito ministério de caridade pastoral: não temam, portanto, entregar a vida pelas suas ovelhas e, tornando-se modelo do rebanho, suscitem na Igreja também com o exemplo uma santidade cada vez maior». 
A palavra pastoral indica uma forma específica de caridade; recorda logo a figura do Jesus Bom Pastor.  Não só, todavia, as modalidades do seu agir: bondade, busca de quem se perdeu, diálogo, perdão; mas também e sobretudo a substância do seu ministério: revelar Deus a cada homem e a cada mulher. É mais que evidente a diferença de outras formas de caridade que dirigem atenção preferencial a especiais necessidades das pessoas: saúde, alimentação, trabalho.
O elemento típico da caridade pastoral é o anúncio do Evangelho, a educação à fé, a formação da comunidade cristã, a levedação evangélica do ambiente. Ela pede, portanto, disponibilidade plena e doação pela salvação do homem, tal como é apresentada por Jesus: de todos os homens, de cada homem, mesmo de um só. Dom Bosco, e depois dele a nossa família Salesiana, exprimem esta caridade com uma frase: Da mihi animas, cetera tolle.
As grandes Ordens e Congregações e as grandes correntes de espiritualidade condensaram o núcleo do seu próprio carisma numa frase breve: «Para a maior glória de Deus», dizem os jesuítas; «Paz e bem» é a saudação dos franciscanos; «Reza e trabalha» é o programa dos beneditinos; «Contemplar e entregar aos outros aquilo que se contempla» é a norma dos dominicanos. As testemunhas da primeira hora  e a reflexão posterior da Congregação levaram à convicção de que a expressão que reassume a espiritualidade salesiana é mesmo o Da mihi animas, cetera tolle.
Certamente a expressão repete-se com frequência nos lábios de Dom Bosco e influenciou a sua fisionomia espiritual. É a máxima que impressionou Domingos Sávio no gabinete de Dom Bosco ainda jovem sacerdote (34 anos) e o levou a fazer um comentário que se tornou famoso: “Compreendi que aqui não se faz negócio de dinheiro, mas de almas. Compreendi: espero que a minha alma também faça parte deste comércio».  Para este rapaz ficou claro, portanto, que Dom Bosco não lhe oferecia só instrução e casa, mas sobretudo uma oportunidade de crescimento espiritual.
A expressão foi recolhida na Liturgia: «Suscita também em nós a mesma caridade apostólica que nos leve a buscar as almas para Te servir, único e sumo bem»  . Era justo que assim fosse, dado que Dom Bosco tivera presente esta intenção na fundação das suas instituições: «O fim desta Sociedade, se o considerarmos nos seus membros, não é senão um convite a unir-se impulsionados pelo dito de S. Agostinho: divinorum divinissimum est in lucrum animarum operare». 

2.3. Caridade pastoral salesiana

Lê-se na história salesiana: «Na noite de 26 de janeiro de 1854, reunimo-nos nos aposentos de Dom Bosco e foi-nos proposto fazer, com a ajuda do Senhor e de S. Francisco de Sales, uma prova de exercício prático da caridade… Desde então doi dado o nome de salesianos àqueles que se propuseram ou virão a propor-se este exercício». 
Depois de Dom Bosco, os diversos Reitores-Mores, segundo testemunhas autorizadas, reafirmaram a mesma convição. É interessante o facto de todos o terem repetido com desvelo numa convergência que não deixa margem a dúvidas
O padre Miguel Rua pôde afirmar nos processos de beatificação e de canonização de Dom Bosco: «Deixou que outros acumulassem bens… e corressem atrás das honras; Dom Bosco realmente só se preocupou com as almas: disse com as obras e não só com as palavras: Da mihi animas, cetera tolle». 
O padre Paulo Albera, que teve uma longa experiência de vida e de familiaridade com Dom Bosco atesta: «O conceito animador de toda a sua vida era trabalhar pelas almas até à total imolação de si mesmo… Salvar as almas… foi, pode dizer-se, a única razão do seu existir». 
De forma mais incisiva, até porque realça as motivações profundas do agir de Dom Bosco, o padre Filipe Rinaldi vê no lema Da mihi animas «o segredo do seu amor, a força, o ardor da sua caridade».
Relativamente à consciência atual, depois do repensamento da vida salesiana à luz do Concílio, assim se exprime o Reitor-Mor padre Egídio Viganò: «A minha convicção é que não há nenhuma expressão sintética que qualifique melhor o espírito salesiano do que esta escolhida pelo próprio Dom Bosco: Da mihi animas, cetera tolle. Ela indica uma ardente união com Deus que nos faz penetrar no mistério da sua vida trinitária manifestada historicamente no envio do Filho e do Espírito como Amor infinito ad hominum salutem intentus». 
Donde vem e que significado pode ter hoje esta expressão ou lema? Digo hoje, quando a palavra alma não exprime nem evoca aquilo que reevocava em épocas precedentes.
Este lema de Dom Bosco encontra-se no Génesis, no capítulo 14,21. Quatro reis aliados fzem gurerra contra outros cinco, entre os quais se encontra o de Sodoma. Durante o saque da cidade cai prisioneiro também Lot, sobrinho de Abraão, com a sua família. Abraão é avisado. Parte com a sua tribo, depois de ter armado os homens. Derrota os predadores, recupera os despojos e resgata as pessoas. Então o rei de Sodoma, grato, diz-lhe: «Dá-me as pessoas, o resto é para ti». A presença de Melquisedeque, sacerdote cuja origem não se conhece, dá um sentido religioso particular e messiânico ao texto, sobretudo pela bênção que pronuncia sobre Abrão. Portanto, tudo, menos uma situação “espiritual”. No pedido do rei há, todavia, uma nítida distinção entre as “pessoas” e o “resto”, as coisas.
Dom Bosco dá à expressão uma interpretação pessoal dentro da visão religioso-cultural do século XIX. Alma indica a dimensão espiritual do homem, centro da sua liberdade e razão da sua dignidade, espaço da sua abertura a Deus. A expressão de Gen. 14,21 em Dom Bosco assume caraterísticas próprias, dado que faz do texto bíblico uma leitura acomodatícia, alegórica, jaculatória, eucológica: animas são os homens do seu tempo, são os rapazes concretos dos quais se ocupa; cetera tolle significa o desapego das coisas e das criaturas, um desapego que nele não é traduzível no sentido de aniquilamento de si, de aniquilamento em Deus, como por exemplo nos teólogos contemplativos ou místicos; nele o desapego é um estado de alma necessário para a mais absoluta liberdade e disponibilidade para as exigências do apostolado mesmo.
O entrelaçamento dos dois significados, o bíblico e o dado por Dom Bosco, aproximado da nossa cultura, indica opções muito concretas.
Em primeiro lugar, a caridade pastoral toma em consideração a pessoa e dirige-se a toda a pessoa; antes e sobretudo interessa a pessoa para desenvolver os seus recursos. Dare “coisas” vem depois; prestar um serviço está em função do crescimento da consciência e do sentido da própria dignidade.
Além disso, a caridade que diz respeito sobretudo à pessoa é guiada por uma “visão” da mesma. A pessoa não vive só de pão; tem necessidades imediatas, mas também necessidades infinitas. Deseja bens materiais, mas também valores espirituais. Segundo a expressão de Agostinho, «é feita para Deus, está sedenta d’Ele». Por isso a salvação que a caridade pastoral procura e oferece é plena e definitiva. Tudo o resto se orienta para ela: a beneficência para a educação; esta para a iniciação religiosa; a iniciação religiosa para a vida da graça e para a comunhão com Deus.
Por outras palavras, pode dizer-se que na nossa educação ou promoção damos a primazia à dimensão religiosa. Não por proselistismo, mas por estarmos convencidos de que ela constitui a nascente mais profunda do crescimento da pessoa. Num tempo de secularismo, esta orientação não é fácil de realizar.
A máxima da mihi animas contém também uma indicação de método: na formação ou regeneração da pessoa é necessário fazer força e reavivar as suas energias espirituais, a sua consciência moral, a sua abertura a Deus, o pensamento do seu destino eterno. A pedagogia de Dom Bosco é uma pedagogia da alma, do sobrenatural. Quando se começa a tocar este ponto começa o verdadeiro trabalho de educação. O outro é propedêutico ou preparatório.
Dom Bosco afirma-o com clareza na biografia de Miguel Magone. Este passa da rua para o Oratório. Sente-se contente e é, humanamente falando, um bom rapaz: é espontâneo e sincero, joga, estuda, faz amizades. Falta-lhe uma coisa: compreender a vida da graça, a relação com Deus, e empreendê-la. É religiosamente ignorante ou distraído.Tem uma crise de choro quando se compara com os companheiros e nota que lhe falta isto. Então Dom Bosco fala com ele. Desde aquele momento começa o caminho educativo descrito na biografia: desde a consciência e assunção da sua própria dimensão religioso-cristã.
Há, portanto, uma ascese para quem é movido pela caridade pastoral: Cetera tolle, «Deixa tudo o resto». Deve renunciar-se a muitas coisas para salvar a realidade principal; muitas atividades podem confiar-se a outros e até descurá-las, contanto que haja tempo e disponibilidade para abrir os jovens a Deus. E isto não só na vida pessoal, mas também nos programas e nas obras apostólicas.
«Quem percorre a vida de Dom Bosco, seguindo os seus esquemas mentais e as pistas do seu pensamento, encontra uma matriz: a salvação na Igreja Católica, única depositária dos meios salvíficos. Ele percebe o grito da juventude em debandada, pobre e abandonada, que suscita nele a urgência educativa de promover a inserção destes jovens no mundo e na Igreja mediante métodos de doçura e caridade; mas com uma tensão que tem a sua origem no desejo da salvação eterna do jovem». 

2.4. Síntese do percurso feito 

Como retomamos as ideias fundamentais da nossa reflexão.
• A nossa espiritualidade é apostólica: exprime-se e cresce no trabalho pastoral.
• O apostolado torna-se uma autêntica experiência espiritual, e não consumo de energias, stress e desgaste, se tiver como alma a caridade; esta dá facilidade, confiança, alegria no trabalho pastoral.
• A caridade realiza a unidade na nossa vida pessoal; supera as tensões  que surgem entre ação e oração, entre vida comunitária e compromisso apostólico, entre educação e evangelização, entre profissionalidade e apostolado.
• Todo o trabalho da nossa vida espiritual consiste em reavivar a caridade pastoral, purificá-la, intensificá-la: ama et fac quod vis.

Fiquem bem, com D. Bosco e M. Mazzarello!

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